A JANELA CEGA
Debruçado na janela cega
bebe o vazio,
procura o esquecimento.
Pendura os olhos no varal
do tempo
para não ver a rosa
que sangra no espelho.
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Meu coração é um cavalo louco sangrando como o sol atrás das colinas. __________________________ Foto e poema: Sônia Brandão
14 comentários:
os momentos de solidão sentida tem sempre uma ruptura.
bjs
"olhos no varal que secam pelos raios. auto punição por não terem brilhado pelo que viram".
Pois é, minha querida poetisa Sônia Brandão, o tempo que se vai e sangra o espelho da alma...
forte abraço do leitor,
c@urosa
Muito bom, Sônia! Há tantas outras janelas que queremos manter cegas...
Belíssimo, Sônia!
Saber ver na hora precisa!
Beijos
Mirze
Há janelas assim...
Belo poema, gostei querida amiga.
Boa semana, beijos.
Preferem o esquecimento talvez por alguma experiencia desmotivada...
bjs
Sônia,
todos, por vezes calçamos máscaras (necessárias). A autoescureza talvez seja a mais ingênua delas.
Essa sua poesia tão depurada sustenta o que penso haver de melhor na literatura.
Abraços!
Lindo !!
Pq temos essa chata obrigação de ver alguma coisa? Olhar não significa necessariamente ver... deixe-me olhar além...
muito bonito! abs
O mundo até pode cegar mas a luz está sempre nos ofuscar mesmo assim. ´Magnífico! Beijo
... entretanto despontam os cravos
Uma janela é uma moldura onde tanta coisa pode ser colocada e vista...só que o olhar ás vezes...não vê nada, está perdido no tempo!
Cada vez gosto mais daquilo que escreves.
Beijo e uma boa Páscoa.
Graça
Muito bacana o seu blog.
Sinto que voltarei aqui...
Um abraço.
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