As palavras se fizeram conchas secas
e adormeceram no poço do silêncio.
O espelho da tarde se partiu.
Uma rosa agoniza junto à cruz.
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Meu coração é um cavalo louco sangrando como o sol atrás das colinas. __________________________ Foto e poema: Sônia Brandão
15 comentários:
Isso me fez lembrar de algo tão recente: como as palavras tomam outro sentido daquele que vc queria dar, como elas podem se perder e distorcer todo um sentimento....
O silêncio....rs
beijo pra vc, Poeta !
Minha cara,
suas Conchas foram recolhidas
pelo Balaio de hoje.
Um abraço.
Nostalgico pensamento... Porque nem sempre o Sol brilha!
Porém muito lindo e profundo!
Beijinhos,
Ana Martins
Olá Sônia, bela foto...belo texto...Espectacular....
Beijos
A rosa ,a tarde, o poço , as conchas sonorizam
teu poema,bjs.
ainda que secas e silenciosas, são lindas as conchas, sonia. já a imagem das rosas agonizando, me angustia.
tão fortes sempre teus versos. impossível ficar indiferente. beijos
Maravilhoso poema! Atravessa a agonia e parte rumo ao silêncio que alenta. Mas ainda assim, há uma pungência...
Parabéns, Sônia, por mais este belo poema.
Abraços,
Pedro.
Nostálgico, como nostálgica tenho andado...
beijos
Fui em POESIAS CRÔNICAS e vim aqui....rs
Releio de novo, leio novamente, sempre há tanto nas palavars que vocês dois escrevem... Fonte inesgotável!
Um final de semana abençoado.
Um beijo cheio de carinho!
Como devemos de ter cuidado com a palavra pois ela é uma faca de dois gumes
beijinhos
Realmente, Sonia, há um momento em que as palavrras conchas vazias, secas, no fundo do poço, e uma rosa, uma flor, agoniza junto à cruz. Mas, mesmo dentro das conchas secas há ainda um marulhar de nosso oceano infinito. Belíssima foto e quadra. Grande abraço.
Sonia
Gosto muito dos seus versos.
É sempre um prazer recebê-la.
Beijo e um ótimo domingo.
Às vezes precisamos disso né amiga, de um recolhimento.
Bjs
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