quarta-feira, 26 de outubro de 2011

MEMÓRIA
































MEMÓRIA

As lembranças crescem no sangue
do sol poente.
O velho poço tira as estrelas lá
do alto.
A terra se mistura com o pó
dos pássaros e
das borboletas
e cega os olhos ressequidos dos velhos.
Todas as canções se
apagaram.
É terrível o silêncio na garganta dos mortos.




14 comentários:

Celina Dutra disse...

Sonia, menina inspirada,
Foto linda, poema belo, triste e verdadeiro que entristeceu a foto. Fique bem.
Girassóis nos seus dias. Beijos.

Elisa T. Campos disse...

Sônia

Silêncio na garganta, indescritível fascínio vendo a monocromia pintada
no poema.

bjs

Unknown disse...

Bárbaro, Sônia!

Esse silêncio na garganta dos mortos me emocionou.

Beijos

Mirze

Tatiani Távora disse...

Tudo muito belo e antagônico.
Há beleza na tristeza!

Linda imagem.

Guilherme Navarro disse...

Muito bom! Esse blog sempre me surpreende!

Guilherme Navarro disse...

Muito bom! Esse blog sempre me surpreende!

Ana Rita Vitória disse...

Linda Foto! Poema melancólico e belo ao mesmo tempo!

Lindo fim de semana para ti!!

La sonrisa de Hiperion disse...

Un placer haber vuelto por tu casa.

Siempre estupendas las cosas que nos dejas...

Saludos y un abrazo.

Bazófias e Discrepâncias de um certo diverso disse...

Sônia, esse poema ficou magnifíco! É como disseram acima, esse antagonismo que vc promove com as palavras e utilizando o as imagens para embalar ainda mais a representação do mundo... perfeito! Parabéns! bjos

Luhana disse...

O blog está cada vez mais bonito. Cada sentimento é lançado como o pólen em sua valsa com o vento... e floresce em nós.
Obrigada!

Iara Maria Carvalho disse...

Terrível, esse silêncio é o desenho dessas bocas.

Lindas imagens!

beijoooo

Graça Pereira disse...

Uma memória que não se apaga nunca...ainda que tudo seja pó!!
Beijo
Graça

:.tossan® disse...

Só eles é quem sabem de toda a verdade. A foto é magnífica!

Anônimo disse...

Poema triste y bello como esa puesta de sol. Me ha conmovido profundamente.Saludos Sonia.

O CÉU SE INCENDEIA