domingo, 1 de setembro de 2019
segunda-feira, 12 de agosto de 2019
quarta-feira, 19 de junho de 2019
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
MUNDO SECO
MUNDO SECO
O tempo chora
nas esquinas da cidade
Cicatrizes se
abrem no corpo da rua
Um rato rói o
coração das pedras
Um mendigo
rumina o sal da solidão
A vida é seca,
a morte é seca, o mundo é seco
sábado, 29 de setembro de 2018
O QUE NÃO VEJO
Meus olhos se tornam outros
como as coisas que eles não veem
Aprendo com o que não vejo
com a conversa sem palavras
das árvores e dos retratos
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
terça-feira, 12 de junho de 2018
SENTENÇA
Ninguém sabe de onde ele veio. Foi chegando e me olhando
demoradamente.
Tinha um brilho sinistro nos olhos.
Foi nesse dia que eu comecei a morrer.
sábado, 19 de maio de 2018
ALMANAQUE
Tudo estava perdido. A casa, a família, as relíquias, até sua memória.
No quartinho do asilo onde vivia restava-lhe apenas aquele almanaque encardido que ela não largava nunca, nem permitia que ninguém pusesse as mãos nele.
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
VARIAÇÕES DO POEMA
VARIAÇÕES DO POEMA
O poema é uma pedra
que pulsa
é uma árvore nascendo
na cabeça do poeta
é uma concha fechada
pode conter uma pérola
ou não
abra a concha
e descubra
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