sábado, 19 de maio de 2018
ALMANAQUE
Tudo estava perdido. A casa, a família, as relíquias, até sua memória.
No quartinho do asilo onde vivia restava-lhe apenas aquele almanaque encardido que ela não largava nunca, nem permitia que ninguém pusesse as mãos nele.
Assinar:
Postagens (Atom)
-
BORBOLETAS NEGRAS Olhos que me contemplam como borboletas negras nascidos da dor e temperados...
-
O JARDINEIRO O jardineiro morria um pouco em cada canteiro que plantava. Cada semente levava um...
-
O MORTO É um morto apenas, nada mais que um morto. Mais nada espera e nada sente. Não mede os lu...