A flor da aflição
Penhascos de
silêncio se erguem na noite
São de pedra
nossos dias
Nossos filhos
estão mortos
Estão loucos
nossos irmãos.
Sentados sob
as árvores secas, tecemos a treva.
Perdemos o
caminho de volta
Sobre nossos
ombros o cansaço, o segredo, a morte.
Breve
vestiremos a pele da terra
Nas nossas
mãos murchas levamos a flor da aflição.