sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

SAPATINHOS
































SAPATINHOS


Sobre as pedras na margem do rio
um par de sapatinhos.

O rio estendeu
seu lençol sobre o menino

e o fez dormir
no seu leito para sempre.







16 comentários:

Luciana Marinho disse...

tão terno e tão dolorido.
seis versos... seis aninhos?
belíssimo poema.
a fotografia faz despencar nos sentidos certas vivências da infância.

belo olhar e acolhimento aos sapatinhos.

abraço!

Anônimo disse...

Que triste, mas é doce ao mesmo tempo. Eu gosto muito do seu blog e das suas poesias e fotos, parabéns. Abraços

AC disse...

Um cercear de vida que é, em si, a própria vida...

Beijo :)

Elisa T. Campos disse...

Um olhar de tristeza.
Resta apenas a poesia.

Linda composição, Sônia

bjs

Unknown disse...

Sónia, boa noite!
Uma triste constatação num poema ainda assim, doce!

Beijinho,
ANa Martins

Bazófias e Discrepâncias de um certo diverso disse...

Sônia, muito triste a imagem, a contemplação... mas é a natureza, né... se viemos da água, para a água voltaremos. bj

Unknown disse...

Sônia!

Nem sei o que dizer. Seus versos, reais e lindos, na realidade triste que nos cerca.

Beijos

Mirze

Claudia Almeida disse...

Querida, crianças contaminadas pela água o cenário é de desolação, a poesia é boa.Bjs

Luhana disse...

Sônia,
O poema é belo. Uma enchente de tristeza... correnteza de melancolia.

Fred Caju disse...

Usando da expressão do Bandeira, profundamente.

Graça Pereira disse...

E o sapatinho lembra a vida pisada por ele, seu dono, ah!, seu dono se foi com as águas...
Doce, triste e comovente, querida Sónia.
Mil beijos
Graça

Moisés de Carvalho disse...

O poema dói(apesar de bonito) no rude manuseio do cotidiano.

Beijo!

Anônimo disse...

Uau !! Tão real !!
Bjo !!

Alessandra Espínola disse...

sobre as pedras a memória da infância... bela sensibilidade!

Marcantonio disse...

É... De calar fundo.

Beijo.

maldives cruises disse...

Thanks for sharing such an interesting information.

O CÉU SE INCENDEIA