quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A MORTE DAS PALAVRAS






























                                   

                                        A MORTE DAS PALAVRAS


As lembranças perdidas dormem
sob a pedra.
A borboleta se abaixa sobre
a rosa morta.
As facas do ódio cortam
as palavras.

Sem forças
e sem cor
as palavras morrem
na noite
que se desfaz em lágrimas.






16 comentários:

A VIDA É UM ETERNO APRENDIZADO disse...

Bom Dia!

O poema nos diz como lutar com as palavras, pois todos os dias nos deparamos com elas em qualquer momento. Muitas vezes usamos palavras fortes, outras são frágeis insignificantes. Na maioria das vezes somos incompreendidos e nos taxam como loucos. Quando estamos apaixonados elas se tornam encantadas, quando sentimos raiva nos isolamos delas. Ficamos calados e as palavras não saem.
Quantas vezes deixamos as palavras sem sentido “tontas”, apenas pelo simples fatos de não saber empregá-las. Assim é a nossa vida, fazemos das palavras a nossa existência.
Muitas vezes a palavra é a nossa maior inimiga, ou talvez nossa única companheira, com ela somos levados a imaginar e diluí-las. Somos a “cria” delas, a alma, o sentido que damos para a nossa vida. E elas vivem através de nossos sonhos, se não falamos , pensamos, mesmos “elas” estando loucas para sairem.Enfim palavras são apenas palavras.

Grande abraço
se cuida

Breve Leonardo disse...

[renascidas a cada dia,

luz de letra, corpo de letra
dentro da tinta permanente, do dia]

um abraço,

Leonardo B.

Fernando Santos (Chana) disse...

A amizade é o conforto indescritível de nos sentirmos seguros com uma pessoa, sem ser preciso pesar o que se pensa, nem medir o que se diz.
George Eliot

Cumprimentos

honeymoons maldives disse...

I am hoping the same best work from you in the future as well.

Elisa T. Campos disse...

E hoje as palavras morreram quando ouvi que muitas delas ficaram em baixo dos escombros de prédios no Rio.

Triste,
mas linda sensibilidade.

Beijussssss

Bazófias e Discrepâncias de um certo diverso disse...

Por isso alguns dizem "vamos colocar uma pedra sobre isso?" em relação a memórias? Mas é como vc diz, Sônia, as lembranças apenas dormem. mas em algum momento elas podem despertar. beijo

Bazófias e Discrepâncias de um certo diverso disse...

Precisamos marcar outro bate papo, não? rs... quando vcs puderem, e a hora que vcs puderem! :D

:.tossan® disse...

Gosto da tua perspectiva, tanto poética quanto fotográfica e quem sai ganhando são os teus amigos virtuais como eu. Beijo

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

A cada instante, assistimos a funerais, nesta profusão de mortes em vida....

Um beijo,
da Lúcia (em minha 1ª visita, neste
belo pássaro impossível...)

Mar Arável disse...

Não há morte nem princípio

tudo se move

Luciana Marinho disse...

eu me curvo especialmente para a beleza desses infinitos versos:

"A borboleta se abaixa sobre
a rosa morta."

belo!

Leninha Brandão disse...

Atraida pelo sobrenome,vim conhecer o seu "passaro impossivel"(não repare a falta de alguns acentos)e aqui deparei com este belo poema,que em poucas palavras nos traz o mundo em que vivemos,da morte das palavras e dos sonhos,tal como a borboleta esmagada pela pedra.
Gostei do que encontrei aqui,voltarei.
Bjssssss,
Leninha Brandao

Graça Pereira disse...

A palavra ressuscitará sempre pela força e pelo encanto. É a única ponte que nos leva à vida!
Beijocas.
Graça

campaign yard sign disse...

Thanks i like your blog very much , i come back most days to find new posts like this.

Lica Mandelli disse...

Gostei muito... quando isso acontece é triste porém elas sempre dão um jeito de renascer rs Bjs

Anônimo disse...

Sonia Brandão acalenta dentro de sua alma de poeta a essência do espírito universal.

O CÉU SE INCENDEIA