segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Perdido em mim





Perdido em mim


Não tenho a chave,
não encontro a porta.

Apalpo o silêncio
da madrugada.

No meu peito
a morte chora em surdina.

___________

16 comentários:

Luciana Marinho disse...

há um pássaro dentro da chave.
nascimento.

boa madrugada..
abraço!

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá Sônia, bela fotografia...belo texto...Espectacular....
Cumprimentos

C@uros@ disse...

Olá querida Sônia Brandão, o caminho para o encontro será liberdade? será, talvez, o silêncio? o contato com a natureza? A morte...não!não sei...

forte abraço

C@urosa

Anônimo disse...

Perdido do lado de dentro, mal encontramos o silêncio.

Beijos.

Juliana Porto disse...

É. Realidade de uns tantos. Intenso.

Gostei de ter passado por aqui.
Abraços!

líria porto disse...

esses teus olhos vagam... gosto muitíssimo!
besos

Anna disse...

É como dizias, Sónia... O Amor é feito também de silêncios e é nesses silêncios que encontramos as chaves que abrem tantas portas fechadas.
É muito bonito, o teu espaço. Voltarei mais vezes.

Beijinho

Anônimo disse...

Belo poema!
Seus versos estão enfeitando o meu blog...
bjs!!!

Lua Nova disse...

A foto fala por tuas palavras...
Alta sensibilidade!
Gostaria de saber o que veio primeiro: a foto ou o poema?
Estou encantada com teu blog, com teus poemas, com tua capacidade de falar de forma tão concisa e abrangente.
Te convido a conhecer meu blog e tomar um chocolate comigo aproveitando o friozinho.
Bejos.
Seguindo...

Mar Arável disse...

Viver

é ousar

Bj

Fernando Campanella disse...

Boa noite, Sônia, puxa, tantas vezes nos sentimos assim, sem chave, algo chorando em surdina dentro da gente. A foto é um outro, mas apenas na aparência, há muito de nós fotógrafos na imagem fotografada. Ah, belíssima foto de teu banner, adorei. Um abraço carinhoso, minha querida amiga poeta.

T Karpa disse...

Linda foto-banner

mas eu preferia o fundo escuro =/

destaca mais as fotos... que já são ma-ra-vi-lho-sas

bjs

nydia bonetti disse...

Sõnia, me fez lembrar Ávaro de Faria:

"Abro a porta e saio à rua
E a rua deixou de existir

Não é o bastante
Para que eu deixe de caminhar"

beijos.

Lua Nova disse...

Que bom te ter lá. Seja muito bem vinda, Sonia.
Beijos.

Anônimo disse...

Me fez pensar...
Bela foto e texto!
Beijo e bom fim de semana!

Claudia Almeida disse...

Se encontrar a chave no silêncio
a vida está no portal a morte já passou, parabéns,bjs!

O CÉU SE INCENDEIA