terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O pássaro impossível




Cortaram-me as asas e a garganta.
Nada esperem de mim.

Sou um pássaro impossível.

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19 comentários:

:.tossan® disse...

Impossível não gostar. Beijo

Victor Gil disse...

Querida amiga Sônia.
Tenho andado um pouco ausente, mas não esquecido. Mas cá estou de volta. Sou assim como um pássaro impossível, mas podem esperar por mim.
Lindo de verdade.
Beijos
Victor Gil

Mara faturi disse...

Não cortaram minha garganta ( af!!), mas eu não tô conseguindo falar; LINDO!!!
bjo;)

nydia bonetti disse...

Como isso é bonito, Sônia, apesar de tão triste.

Beijo.

Cecília Camargo disse...

Pássaros impossíveis ainda voam?

Bhavesh Chhatbar disse...

Seems like a sad moment

The Day

Fernando Campanella disse...

Lindo poema, minha amiga, triste, belo....A foto choca, mas é a realidade, e traz a sua beleza trágica também. Grande abraço.

Anônimo disse...

Ótimo!
Bj e bom finde!

DE-PROPOSITO disse...

Há muitos pássaros assim. Mas, alguns voam com as asas dos outros.

Felicidades

Sonia Schmorantz disse...

Que imagem...
beijos menina, lindo fim de semana

Elma Carneiro disse...

Bom dia tristeza
Pelo menos esse pássaro tem a consciência e sabe muito bem expressar sua dor.
Beijooo

Gaspar de Jesus disse...

Sônia
Sabe que aqui no parque Biológico encontro por vezes asas despojadas como essas...
São as imensas rapinas que por lá param que só deixam mesmo as asas.
Votos de bom domingo
Bjs
g.j.

Unknown disse...

"Nada esperem de mim"...??? Claro que sim, qual fénix renascida das cinzas.

Bjs

Gaspar de Jesus disse...

Obrigado Sônia pela visita.
Votos de boa semana.
Bjs
G.J.

Moacy Cirne disse...

Oi, Sônia,
sapequei o seu poema
no Balaio.
Um abraço.

líria porto disse...

do balaio porreta vim pra dizer-te - que beleza, dona moça!
besos

BC disse...

Este foi mesmo um pássaro que deixou de ser possível!!!
Beijo

Art'palavra disse...

Sonia, poetamiga: tem dias que a gente se sente assim: passaro ferido nas plumas, como se não bastasse o nó na garganta. Gostaria muito de ter escrito esse poema. Bjos de luz, Grauninha

Tais Luso de Carvalho disse...

Que triste isso, Sônia. Dói ver essa imagem.
Assim nos sentimos quando cortam nossa liberdade, nossa voz, nossa vontade e nossos direitos... Tiram nossa vida e ficamos um ser impossível...

Teus poemas sempre dão pano pra manga, dão o que comentar, menina!
Meu carinho
Tais luso

O CÉU SE INCENDEIA