Ferida pelas garras do gavião, a pomba pulsa e sangra em agonia. Depois do último voo angustiado, vem, serena, morrer na minha mão.
A Sônia foi mais concisa. Enigmática - mas o charme ou a grandeza da poesia está em ser enigma. Ela cria no poema a imagem da dor. Eu conto a história da pomba que não conseguimos salvar. Sentimentalmente. Nem tive coragem de mostrar o poema.
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Sônia Querida, ver morrer um animal é morrer um pouco da nossa alma, da nossa alegria. Sempre que enterro um bichinho sinto-me mais pobre, mais solitária. E então, por misericórdia de Deus, sempre um "novo" chega, não no lugar, mas como bandeira erguida para lembrar-me que há vida no ar, na terra, nas águas...ainda! Precisa dizer o quanto me tocou? Lindo, como sua alma!
Se comparada as outrso fotos tuas mostradas aqui, essa choca. Não pela qualidade da mesma, mas pela imagem que passa. Coisa real, cotidiana, morte simplesmente; eu logo, devo conhece-la melhor, normal...
Eu também já senti uma dor pela morte do meu canário amarelo, lindo, que adorava saltar para o meu ombro. A perninha da maldita anilha inflamou. Tratei-a com betadine mas tive que o levar ao veterinário. Fez cirurgia para retirar a anilha mas a perninha não aguentou e teve que ser retirada, Ficou só com meia perna. Começou uma luta para aprender a equilibar-se e conseguiu. Até coltou a cantar. Fiquei feliz. Meses depois encontrei-o caído na gaiola, ainda um pouco quente. Fiz-lhe uma massagem cardíaca, e, se não fosse o bico ter-lhe-ia feito respiração boca a boca. Finalmente, morreu-me nas mãos. Porquê se tinha recuperado tão bem, tinha tanto amor e já se equilibrava tão bem!!!
13 comentários:
Oh This is so Sad !!I am not feeling good..Unseen Rajasthan
Eu também escrevi sobre esse pássaro:
A POMBA FERIDA
Ferida pelas garras do gavião,
a pomba pulsa e sangra em agonia.
Depois do último voo angustiado,
vem, serena, morrer na minha mão.
A Sônia foi mais concisa. Enigmática - mas o charme ou a grandeza da poesia está em ser enigma. Ela cria no poema a imagem da dor.
Eu conto a história da pomba que não conseguimos salvar. Sentimentalmente. Nem tive coragem de mostrar o poema.
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
Sônia Querida, ver morrer um animal é morrer um pouco da nossa alma, da nossa alegria. Sempre que enterro um bichinho sinto-me mais pobre, mais solitária. E então, por misericórdia de Deus, sempre um "novo" chega, não no lugar, mas como bandeira erguida para lembrar-me que há vida no ar, na terra, nas águas...ainda!
Precisa dizer o quanto me tocou?
Lindo, como sua alma!
Beijo grande
Meu coração doeu, me lembrei novamente de estar vivo.
Que intensidade, Sônia. Doeu em mim...
Beijos.
Que triste! É nestas alturas, em que temos de enfrentar a morte, que nos sentimos verdadeiramente impotentes....
Beijos e um abraço com carinho
Cara SÔNIA
Cá rem casa temos alguns pássaros.
Sempre que algum deles morre, não deixa de nos causar alguma DOR.
Bjs
G.J.
Se comparada as outrso fotos tuas mostradas aqui, essa choca. Não pela qualidade da mesma, mas pela imagem que passa.
Coisa real, cotidiana, morte simplesmente; eu logo, devo conhece-la melhor, normal...
Gostei muito das tuas palavras.
Abraços.
Olá Sônia,
Imagem forte.
Tenho pássaros e esta semana enterrei um.
Dói muito.
Beijos
Algo tirou a vida do passáro,bjs.Ai que dor...
Eu também já senti uma dor pela morte do meu canário amarelo, lindo, que adorava saltar para o meu ombro. A perninha da maldita anilha inflamou. Tratei-a com betadine mas tive que o levar ao veterinário. Fez cirurgia para retirar a anilha mas a perninha não aguentou e teve que ser retirada, Ficou só com meia perna. Começou uma luta para aprender a equilibar-se e conseguiu. Até coltou a cantar. Fiquei feliz. Meses depois encontrei-o caído na gaiola, ainda um pouco quente. Fiz-lhe uma massagem cardíaca, e, se não fosse o bico ter-lhe-ia feito respiração boca a boca. Finalmente, morreu-me nas mãos. Porquê se tinha recuperado tão bem, tinha tanto amor e já se equilibrava tão bem!!!
Um pássaro, vivo ou morto, é por si mesmo um poema.
Lindo e melancólico, Sônia.
Poor bird. Will you eat this bird?
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