domingo, 22 de fevereiro de 2009

A gruta



As pedras respiram o silêncio.
O mar é silêncio.

Estou só como um pássaro sem árvore.
Não conheço os caminhos da noite.

Meus olhos estão fechados.
Meu coração vigia.


2.

Entre anjos, arcanjos e potestades
estou onde deveria estar.

Pássaros brotam das pedras
para beber os meus olhos.

10 comentários:

Anônimo disse...

Olá, que belo espaço, passei para uma visita. Parabéns, espero poder voltar.

Paz e harmonia,
forte abraço

Caurosa

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Lindo! Poesia cheia de entrelinhas. Adorei
obrigada pela visita.
Desejo a você uma ótima semana.

:.tossan® disse...

Por favor não deixem comer os seus olhos eles são poesia. Bj

Neve disse...

Boa tarde poeta. Belos poemas, como sempre!

BC disse...

Ontem não consegui deixar comentário penso que houve problemas com a internet.
Belo poema, cheio de força, as palavras ecoam nos ouvidos!!!!
Abraço
Isabel

Luna disse...

quando os olhos estão fechados , os outros sentidos ficam mais fortes,
aí tem a sensibilidade de saber escutar o sentis das pedras
beijos

Agulheta disse...

Olá! mesmo de olhos fechados a poesia tem encanto.Gostei de ler e admirar.
Beijinho Lisa

Aníbal Duarte Raposo disse...

Sônia,

Tenho um prémio para ti no meu blogue.

FaBiaNa GuaRaNHo disse...

Lindas palavras.
Blog de muito bom gosto.
Obrigada pela visita.
Volte sempre, pois eu retornarei muito por aqui.
Abçs

luisa vale- fotografia disse...

Gostei de passar por aqui,belos textos acompanhados de fotos excelentes.

um beijinho

O CÉU SE INCENDEIA